13/05/2013

Ao lanche

Uma moça estrangeira dirige-se ao balcão:
- Eu querer uma bola (ô).
E a empregada (em voz muito alta):
- Ó menina, isso é um bolo; é doce. Uma bola é salgada.
A miúda um pouco atrapalhada resolve pedir outra coisa e aponta para uns queques.
- Isso são queques. São doces também.
E a moça aventura-se a pedir mais uma vez:
- Eu querer uma queca.

Há quem diga que a capacidade de aprender é inversamente proporcional ao quadrado da predisposição de passar vergonhas. Concordam?

6 comentários:

  1. Eu também costumava ir a um sítio em que iam umas chinesas que pediam sempre "uma galã e uma queca". Claro que se traduz em "um galão e um queque". Mas os empregados riam-se e já diziam "uma queca, menina?". ahah

    Pippa Coco blog

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    1. Elas pediam mas eles só se riam nunca lhes davam. Um galão é um galo muito grande. Ok, já parei.

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  2. Por mais engraçado que seja ver um estrangeiro a querer exprimir-se da melhor forma na nossa língua para pedir algo, cabe à pessoa que está a atender não fazer passar a pessoa por uma vergonha.

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    1. Neste caso a moça ficou atrapalhada porque a empregada falou alto, mas fala assim sempre para toda a gente.

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  3. ahahahah, muito bom! adoro essas calinadas dos estrangeiros :)
    mas concordo com o que a Rainha disse acima: é de valor eles tentarem falar a nossa língua por isso, mesmo que por muito engraçado que seja, devemos trata-los com respeito e simpatia
    beijinhos *
    eighteen and a life

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    1. Sim, com respeito sempre, quer estrangeiros quer nacionais ;) Eu até tento falar mais devagar para perceberem.

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