Ontem, ao chegar a casa, tinha uma carta no Instituto Nacional de Estatística.
Primeiro pensamento: "Antes isso que uma carta das Finanças!"
Segundo pensamento: "Deixa lá ver do que se trata."
Terceiro pensamento: Não há. Ao fim de um dia, e de uma semana de trabalho, já não consigo pensar muito.
Trata-se de um inquérito à fecundidade. A ideia é conseguir "caracterizar os padrões de fecundidade [...] e compreender as atitudes, valores e fatores socioeconómicos que influenciam a decisão de ter ou não ter filhos".
Eu sei que estou numa idade em que já devia ter filhos.
Eu sei que estou mais perto de vir a ser avô do que pai dos meus futuros filhos.
Eu sei que o meu pai, com esta idade, já tinha seis filhos.
Eu sei que os meus genes são tão bons (cof, cof) que não deviam de ser desperdiçados.
Eu sei isso tudo, mas não precisavam de mo dizer assim.
Preferia que me dissessem assim:
- Sr. Eduardo, sem o querer pressionar, era só para dizer que não saímos daqui enquanto não fizer aquilo que tem de ser feito e que você tanto gosta.
Mais alguém recebeu?
O que eu já me ri aqui! Parabéns pelo blogue :)
ResponderEliminarAté breve,
http://saladosilenciocorderosa.blogspot.pt/
Obrigado, Vânia!
Eliminar[RISOS] É hilário. Mas por um lado pelo menos há um incentivo por aquelas bandas. Cá o pessoal se vira e quando nem têm metade da sua idade o que presumo ser (...) , já têm mais filhos que um instituto de caridade poderia albergar, é complicado.
ResponderEliminarEu não vejo grande incentivo, à partida. Dá-me mais a sensação que há incentivos para quem não tem condições do que para quem tem.
EliminarPor cá ainda não chegou nada disso e concordo contigo há mais incentivos para quem não tem condiçoes do que para quem as tem. mas é este o pais que temos.
ResponderEliminarE hoje ligaram para marcar o inquérito e quem vai responder, não sou eu, é ela! :-)
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