Hoje fomos à repartição das finanças. No parque em frente estava um arrumador. Estacionei o carro e ele ia dando indicações, que na verdade, não eram precisas.
Depois de sair do carro digo-lhe:
- Desta vez, não lhe dou nada, está bem?
- Está bem, sim. Claro. Obrigado.
Não lhe paguei nada e ele ainda me agradeceu.
Ela pergunta-me:
- Deste-lhe alguma coisa?
- Não.
- Então, mas o que é que lhe disseste?
- Disse-lhe que desta vez não lhe pagava nada.
- Mas este é o mesmo que da outra vez?
- Não, mas ele também não sabe disso.
Na verdade, o que eu acho que ele já tem pena das pessoas que se deslocam às finanças. Vai daí, não se chateia nada quando não lhe dão.
Chegando à repartição, estava lá um polícia. Pus-me a pensar um pouco e percebi porque é que ele lá estava. É que apesar de ali não haver nada para roubar, há, pelo contrário, muito por onde se ser roubado.
Senti-me bastante mais seguro. Sabia que não ia ser assaltado às claras.
*Fananças é do verbo fanar. Se não for, passa a ser.
Eu digo sempre "pago quando voltar. Tome bem conta do carro, ok?" , mas depois nunca estão lá no fim. Eu quero muito pagar, eles é que desaparecem, com pena minha. :p
ResponderEliminarpippacoco.blogspot.pt
Já me responderam assim a esse argumento "Isso é o que dizem todos! Depois nunca pagam.".
EliminarHum, eu acho que tiveste sorte com o arrumador. Encontraste um muito bem educadinho. Uma vez que fiz isso a resposta foi do género: "&%#$@! piiiiiiiii" (censurada)
ResponderEliminarOu educado ou mto bem de finanças ;)
EliminarNão gosto nada de arrumadores! Já me chega bem a EMEL
ResponderEliminarE já me chega bem o preço a que está o gasóleo :)
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