09/01/2013

Hoje no autocarro...

...estava um miúdo dos seus 3 ou 4 anos que dizia bem alto as asneiras que sabia. Ele estava acompanhado de um rapaz com cerca de 20 anos (talvez o pai dele), mas nem isso o demovia. Ora vejamos uma parte que eu (e todos os outros do autocarro) apanhei:
 - Fo##-##, car####!
 - Então? Isso não se diz.
 - Filha da p###!
 - Vais-te portar bem?
 - Não. Eu quero portar-me mal.
Olha, eu a pensar que ele nem sabia bem o que estava a dizer, mas afinal ele sabia bem que se estava a portar mal.

7 comentários:

  1. Caimos na asneira de pensar que são todos fofinhos e inocentes, mas não é bem assim. lol

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  2. Aqui é o pão nosso de cada dia... Às vezes acordo com palavrões gritados em alto e bom som quando eles vão a caminho da escola... Credo!

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  3. Luisa,
    Por acaso, aquele já tinha ar de rufia.

    Artemisa,
    Onde é esse aqui?

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  4. Eles aprendem tudo uns com os outros, mas depois há os que os pais conseguem educar, e os que acham muita graça ás baboseiras dos filhos e permitem uma ou duas vezes, e está o caldo entornado, eles acham-se engraçados e vai disto.

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  5. Eu acho que naquele caso, o miúdo aprendeu muito com os graúdos, e sim, devem ter achado graça às primeiras baboseiras e depois é difícil pará-los.

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  6. O problema é mesmo achar-se piada quando dizem as primeiras vezes. Mas também me parece que os pais que não se preocupam em usar termos mais próximos quando estão junto das crias não se podem queixar muito. As crianças são papagaios.

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  7. Se fosse meu filho tinha levado "uma de esquerda" à frente das pessoas. Seria remédio santo!

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