Ontem perguntou-me se ia trabalhar. Disse-lhe que sim, que o ColegaX e o ColegaY também iam e por isso eu também ia.
Hoje de manhã, ainda ela dormia, e o ColegaY avisa-me que afinal vai ficar por casa. Como o ColegaX não disse nada, vou na mesma para o trabalho.
Durante a tarde, ela vai ao supermercado e encontra lá o ColegaY (somos quase vizinhos).
Agora duas situações ocorrem:
Situação 1 - O ColegaY avisa-me que a encontrou, e diz-me:
- Encontrei a tua esposa no supermercado. Não sabia que ela tinha um primo tão alto e musculado.
Como já o conheço e está sempre na brincadeira, respondo:
- Não é primo. Deve ser o canalizador. Os canos estão sempre a estragar-se e, curiosamente, só quando eu não estou em casa. Devem ter ido comprar alguma torneira nova.
Situação 2 - Ela avisa-me que encontrou o ColegaY, e como não estava nada à espera de o encontrar porque eu lhe tinha dito que ele também ia trabalhar, fica na dúvida se eu terei ido mesmo trabalhar. E pergunta:
- O ColegaX está mesmo aí?
- Está, pois. Queres vê-lo?
- Quero.
Uns segundos depois, surge um hangout (parecido com o skype, mas da google).
Lá falei com ela e lhe mostrei que ele estava mesmo lá.
Agora pergunto: Sou eu que confio muito ou é ela que confia pouco?
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